Apresentação da AEP na Semana de Recepção resumiu e explicou os principais propósitos da organização

Um homem está de pé, centralizado na foto, e segura um microfone. Atrás dele está um telão, no qual está projetado um slide que tem a seguinte frase "orgulho de ser politécnico". O homem está de lado, olhando e gesticulando para a plateia.

No dia 13, Dario Gramorelli, presidente da Associação dos Engenheiros Politécnicos (AEP), deu as boas vindas aos novos estudantes da Escola Politécnica da USP. A apresentação fez parte das atividades organizadas pela diretoria da Escola, que busca, na Semana de Recepção, apresentar a integridade da Poli aos ingressantes de 2023.

“Uma coisa que vocês vão aprender é que esse ‘Poli’, de muitos, de diversidade, tem um significado muito importante“, diz Gramorelli. A AEP ressalta a importância de devolver para a Poli, que possui uma história importante, tanto para o país quanto para USP, sendo uma de suas entidades fundadoras, tudo o que foi fornecido: “É muito bonito colocar ‘Eu sou formado na Poli’, mas não pode ser só isso. O que você vai dar de volta para a Escola Politécnica? Nós temos razões enormes para dizer que dá para ter orgulho de ser politécnico porque nós carregamos conosco toda a história daqueles que nos antecederam e todos aqueles que fizeram coisas fantásticas para o nosso país, para a nossa Escola, para a tecnologia e para o Brasil. Conheçam a história da Poli, o que vocês estão herdando. É importantíssimo que vocês façam isso e, mesmo que vocês não percebam, vocês fazem parte de algo extremamente importante e relevante“, complementa o presidente.

A Associação busca conectar todos os politécnicos e destaca a importância do networking, ou seja, uma rede de contatos que integra os que já não estão no meio acadêmico e aqueles que buscam uma carreira. Nesse âmbito, a AEP já realizou o Poli Hub e pretende fazer mais edições desse evento. Além de fortalecer esses laços entre a comunidade politécnica, a AEP tem como objetivo trazer os politécnicos formados de volta à Escola para darem continuidade à história politécnica.

Mas erra quem pensa que a AEP é um grupo de velhos que sentam para tomar chá, como brincou Dario durante a palestra. A verdade é que a Associação realiza diversos trabalhos em diferentes áreas dentro e fora da Poli. Promover o professor do ano, comemorar o dia 24 de agosto – aniversário da Escola –, valorizar atividades culturais, como a Accapoli, são algumas das atividades da Associação.

Também há o auxílio ao Poli Retribua: uma iniciativa que possibilita aqueles que desejam, como o nome já indica, retribuir o que receberam durante seu período de formação. Por meio do Poli Retribua, os atuais alunos que não têm condições econômicas recebem apoio, ajuda e novas oportunidades, de forma a conseguirem se formar e aproveitar integralmente a Escola Politécnica. Basicamente, a ajuda é revertida e auxílio de permanência estudantil. Uma das ações é a doação de computadores, ferramenta mais que necessária para um politécnico e que vai acompanhá-lo (a) durante toda a graduação. “Não é dar e depois pegar de volta; é dar e falar ‘Use muito bem’ “, ressalta Gramorelli.

Nessa mesma esteira, a AEP apoia também o Clube Minerva, formado por engenheiras politécnicas. O ramo, infelizmente, ainda é dominado pelos homens e a Escola, assim como o mercado de trabalho, pode ser um pouco duro com as mulheres. “As meninas tem um problema de restrições na profissão, no campo machista da engenharia. Ainda tem um problema de valorização e que nós precisamos vencer, nós precisamos tornar todas as nossas atividades e oportunidades iguais para todos. Não pode haver diferença”, diz Dario. 

Um homem está de pé, centralizado na foto, e segura um microfone. Atrás dele está um telão, no qual está projetado um slide que tem a seguinte frase "orgulho de ser politécnico". O homem olha diretamente para a câmera.
“Uma vez politécnico, sempre politécnico”, diz Gramorelli. [Imagem: Flickr Escola Politécnica Universidade de São Paulo/ Amanda Rabelo]

Dario reforça aos ingressantes que, quando se coloca o pé dentro da Escola Politécnica, não tem volta. A partir de então, todos são politécnicos: “Não existe ex-politécnico”. A atuação da AEP com o Clube Minerva é um exemplo de ação para derrubar barreiras ainda existentes dentro da Poli. Eles entendem que as oportunidades devem ser oferecidas para todas as pessoas. 

“Finalmente, para completar, a gente não pode deixar de desejar que vocês sejam muito bem sucedidos na Escola. Que vocês sejam muito bem sucedidos como profissionais e que vocês carreguem este orgulho que é ser politécnico para o resto da vida, como eu”, finaliza o presidente da Associação dos Engenheiros Politécnicos.

*Imagem de capa: Flickr Escola Politécnica Universidade de São Paulo/ Amanda Rabelo

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