Entidade da Escola Politécnica da USP promoveu o Trote Solidário, no mês passado, revitalizando uma escola pública em São Paulo

Dentre tantas entidades que a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) tem, a Poli Social é aquela que mais se caracteriza por ser próxima à comunidade e se ater ao âmbito social. Idealizada por alunos em 2014 e fundada em 2015, a associação, que não tem fins lucrativos, realizou, no dia 18 de março e em parceria com a AEP, o Trote Solidário, evento anual que ocorre logo após a entrada dos ingressantes e que visa à revitalização de escolas públicas. Desta vez, a Escola Estadual Afrânio Peixoto, localizada na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, foi a escolhida para receber o evento.

Os eventos realizados pela Poli Social não se restringem, porém, ao Trote Solidário — que chegou, em 2023, à sua nona edição. Ao longo do ano, também há a realização da Ecoação, que reúne a força-tarefa de estudantes da Poli para a limpeza de uma praia (na edição de 2022, a Poli Social se juntou à ONG Surf Limpeza, em Santos). Além disso, há o Desafio Case Social, que consiste no contato direto entre os alunos da graduação e as ONGs e instituições do Terceiro Setor — que são o grande foco dos serviços da entidade —, junto à proposição de soluções. O PoliBen, por sua vez, promove a visita de crianças em vulnerabilidade social à Poli, além de atividades realizadas no ambiente universitário. Por fim, há o Natal Solidário, evento que acontece no final do ano junto ao Diretório Acadêmico da Poli e que também visa à arrecadação de brinquedos para crianças em situação de vulnerabilidade social.

A pintura das dependências da Escola Estadual Afrânio Peixoto foi apenas uma das atividades de revitalização promovidas pela Poli Social. [Foto: Reprodução/Twitter @EPUSP]

O portfólio da Poli Social também inclui projetos de comunicação externa e interna, captação de recursos, processos internos, gestão de voluntários e propostas para otimizar as ONGs às quais se associa. Anualmente, o site da entidade abre inscrições para que novas entidades participem das ações — até hoje, foram 27 Organizações Não Governamentais atingidas pela Poli Social. 

Há, também, o sistema de campanha de doações para as ONGs, o que permite que a Poli Social tenha impacto para além da universidade. É importante que se tenha em vista o fato de que o dinheiro não é diretamente destinado às organizações. O que ocorre, na verdade, é que o dinheiro recebido pela entidade via patrocínio é utilizado para cobrir custos de manutenções burocráticas, questões de permanência, questões estruturais e de realização de eventos com o suporte ideal à equipe de voluntários. Isso é feito a partir de parcerias institucionais (como a estabelecida com o BTC para a solução de negócios) e mentorias e de treinamento (como é feito com a Bain & Company para a assessoria e consultoria de entidades sem fins lucrativos).

A organização interna da Poli Social é feita a partir dos núcleos de Recursos Humanos (processo seletivo e integração), Relações Externas (marketing e networking), Conselho Consultivo (manutenção dos valores da entidade) e Desenvolvimento Institucional (aspectos legais e recursos econômicos).

A Poli Social segue viva junto às demais entidades e a projetos como o Meninas na Poli buscando sempre manter seus valores primordiais: ser um grupo de extensão da Poli que contribua de forma significativa e efetiva para a sociedade a partir da oferta de serviços gratuitos voltados ao Terceiro Setor, do espírito empreendedor e do engajamento em causas sociais. Assim, a entidade busca converter os conhecimentos adquiridos nas salas de aula em ações práticas e transformadoras para além delas. Nas redes sociais, você pode conferir tudo o que a Poli Social vem fazendo e ficar a par dos eventos e projetos.

*Imagem de capa: Reprodução/Twitter @EPUSP

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